terça-feira, 21 de junho de 2011

Museu do Sambaqui



Sabádo resolvi aproveitar o sol e céu azul e bater um pouco de perna na cidade das flores ou cidade dos princípes (leia-se Joinville). É a cidade com maior população de SC, tem economia forte, gente bonita, uma cidade bacana.
Passeando encontrei o Museu Aqueológico do Sambaqui. Mas oq significa "sambaqui" conforme informa a wikipedia;
Sambaqui (do tupi tamba'kï; literalmente "monte de conchas"), também conhecidos como concheiros, casqueiros, berbigueiros ou até mesmo pelo termo em inglês shell-mountains, são depósitos construídos pelo homem constituídos por materiais orgânicos, calcáreos e que, empilhados ao longo do tempo vem sofrendo a ação de intempérie; acabaram por sofrer uma fossilização química, já que a chuva deforma as estruturas dos moluscos e dos ossos enterrados, difundindo o cálcio em toda a estrutura e petrificando os detritos e ossadas porventura ali existentes.(fonte:http://pt.wikipedia.org)

o museu de Joinville tem a seguinte história e importância;

A criação do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville se deu em 1963, com a compra da coleção arqueológica, com mais de 12.000 peças, pertencentes ao Sr. Guilherme Tiburtius. Procedente do litoral Norte de Santa Catarina e Sul do Paraná, esta coleção constitui-se em relevante material remanescente de populações pré-coloniais cuja economia de subsistência se baseava, principalmente, na exploração de recursos flúvio-lagunares e marinhos.
A partir de 1972, com a inauguração de prédio próprio, o MASJ tem atuado em favor da preservação do patrimônio arqueológico do município e, muitas vezes, de municípios vizinhos. Com a guarda permanente de materiais arqueológicos da região, que são propriedade da União, as ações do MASJ são acompanhadas por constante crescimento dos acervos em decorrência de doações particulares, pesquisas arqueológicas e a localização de novos sítios no município e na região norte de Santa Catarina.

Esta postura fica mais clara a partir da promulgação da Lei Orgânica Municipal de 1990, no seu Artigo nº. 163, que atribui a este Museu a responsabilidade quanto à preservação dos sítios arqueológicos do município, e da elaboração de seu Plano Diretor, em 1996. Neste plano, promover a salvaguarda e o gerenciamento do patrimônio arqueológico, bem como a comunicação do conhecimento relacionado a ele, são objetivos para atingir a missão institucional que é contribuir para o avanço do conhecimento sobre o patrimônio cultural visando ao estabelecimento de uma relação preservacionista dinâmica e interativa entre o patrimônio e a sociedade.

A região nordeste de Santa Catarina é marcada, arqueologicamente, pela existência abundante de sítios arqueológicos, principalmente de tipologia sambaqui. Dentro dos limites atuais do município de Joinville, há 39 sítios, sendo 11, em área urbana. Se levarmos em conta a Baía da Babitonga (Araquari, São Francisco do Sul, Barra do Sul, Itapoá, Garuva), ampliamos este número para 157 sítios cadastrados.

Ao longo dos anos, o esforço Institucional sempre foi direcionado para a busca do reconhecimento do MASJ como centro de referência regional nas áreas de pesquisa, preservação e comunicação do Patrimônio Arqueológico. A composição de quadro de pessoal técnico, a criação e instalação do Conselho Técnico Científico, a aprovação de Plano Diretor e o estabelecimento de Programas Institucionais, assim como o investimento em pesquisas, salvaguarda e comunicação museológica dos acervos, através de parcerias ou não, são medidas que fundamentam e direcionam a estrutura funcional do Museu. Todas estas ações são possibilitadas devido ao apoio da Fundação Cultural de Joinville. (fonte:http://museusambaqui.sc.gov.br )

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